Dança como caminho para uma vida saudável. por Loretta Assumpção de Carvalho


Neste texto vim trazer como a arte, em específico a dança, pode nos fazer pensar em uma reflexão sobre o mundo. A dança surgiu 200 a.C onde grupos de civilizações usam como prática religiosa, desde então ela nos acompanha até hoje através da expressão corporal, que de acordo com o dicionário seria: “Expressão corporal nada mais é do que a maneira involuntária do nosso corpo de se manifestar''. Ou seja, é um tipo de interlocução não verbal, que se baseia em gestos, posturas e movimentos faciais. Podemos dizer também que ela é uma das formas de comunicação mais primitivas da nossa existência. Logo em linhas gerais a dança é uma forma de se mostrar ao mundo por meio do corpo, um sentimento ou uma expressão ao telespectador, o que reflete muito no que vivemos hoje em dia. Como por exemplo muitas vezes quando estamos vendo uma dança não entendemos o sentido, porém o dançarino sim por ter feito parte do processo e é isto que a vida nos mostra onde na maioria das vezes você não estar na situação, não significa que ela não esteja acontecendo.

Mas por que essa questão é tão importante e porque a dança é uma boa metáfora para esta ideia? Primeiramente não há uma resposta certa para este tipo de questão pois o que importa ou não para você pode ter diferente valores para outras pessoas porém em uma análise geral a questão do julgamento vem aumentando muito por conta das redes sócias por exemplo: a questão de um corpo perfeito, um estilo de vida adequado, o que deve ou não fazer e essa série de fatores acaba desencadeando vários problemas como: depressão, ansiedade, bulimia e etc, porém estamos tão imersos imersos neste ”mundo” digital que muitas vezes não percebemos que tudo isto passa de uma grande máscara ou como a dança diria uma performance, trazendo a outra visão da arte há uma tela de Nelson Leirner onde consiste em uma colagem de três fileiras com três máscaras de macacos fêmeas com maquiagem em cada e na segunda fileira no espaço do meio tem um espelho, o que traz todo o sentido a este ensaio pois, relaciona esta questão de usarmos “máscaras” sociais para encaixarmos em algo e se adequarmos que por sua vez muitas das vezes é falso. Pois somos todos humanos com suas individualidades e problemas e isso nos torna únicos, porém não anula o fato de termos problemas e assim devemos ditar nossas próprias escolhas e sermos livres para criar o nosso próprio passo de dança e assim criarmos o espetáculo que queremos.

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